Somos agentes do SISTEMA.



A economia segundo Mankiw,“ é o estudo da forma pela qual a sociedade administra seus recursos escassos”.
Em um sistema monetário capitalista, a economia baseia-se em alguns pilares. O primeiro  é a administração de recursos escassos;  este conceito parte de uma premissa, os recursos são escassos, falta matéria para consumo.
No dever ser, os recursos deveriam ser proporcionais ao número de habitantes da área em questão, pois se excedente o meio natural fica desequilibrado. Se maior o número populacional do que os recursos disponíveis, o meio ambiente se altera de modo a desregular sistema como um todo. A área fica debilitada até que torne a reequilibrá-la, eliminando o causador do problema.
Portanto a questão correta não é administrar os recursos escassos, a questão é equilibrar o homem ao meio, de modo a eliminar a escassez.
Enquanto o homem não se equilibra ao meio, é razoável que o homem equilibre a sua qualidade de vida, de maneira à não prejudicar o ambiente.
 Exemplo; O meio ambiente consegue abastecer uma qualidade de vida padrão tipo B para 3 bilhões de pessoas. Existem 4 bilhões de pessoas neste sistema, portanto devemos nos adaptar a uma condição padrão C, planejando reduzir consumos, e melhorar a tecnologia sustentável.
Atualmente, fazemos o inverso, aumentamos o nível de consumo gradualmente, não visando um limite. O importante é o pais crescer economicamente 10%, anualmente. Mesmo que o limite de recursos naturais sejam 2% anuais.
  Vamos a pergunta do milhão. Será que os recurso são mesmo escassos? Ou a economia tende a fazer parecer escassos?
Quando um recurso é escasso, seu preço tende a aumentar. Quando um produto aparenta ser escasso, o seu preço ainda deve subir. O problema é que, quando todos podem possuir um bem, este bem será eliminado, ou, não vai ser produzido para todos.
Imaginem, será vantagem para os grandes capitalistas transformar energia solar em uma fonte energética padrão? Obviamente que não, pois não se pode controlar a escassez aparente do sol. A economia perderia uma fonte de renda cíclica. As pessoas comprariam painéis solares apenas uma vez, e a economia se estagnaria no setor energético. 
E se, todos os cidadãos pudessem consumir caviar? Novamente, o preço do caviar cairia drasticamente, pois muito produto no mercado o torna muito acessível, muito barato. A classe economicamente mais favorecida não veria tanta "graça"em um produto que as classes inferiores tivessem acesso. Tenderiam a consumir um produto mais raro, com intuito de diferenciá-los dos demais. Não é interessante para os comerciantes da espécie tornar abundante.
O objetivo é, tornar os produtos mais caros possíveis dentro de um sistema. Criar o produto mais caro possível, pensando na classe social a que se deve destinar.

Vejam, A IGUALDADE NÃO EXISTE. O IMPORTANTE É TER QUEM COMPRE O CAVIAR, E QUEM COMPRE AS BATATAS. 
A economia em seus princípios gera impessoalidade de relacionamento, com o meio e as pessoas, incentiva a competição, e uma falsa expectativa de sucesso. O Sistema protege o Sistema, pois todos são agentes protetores do mesmo.
Inconscientemente, é programado a necessidade de crescimento financeiro, para se completar um vazio em nossas vidas (a busca da felicidade). A felicidade neste sistema só é ilusoriamente encontrada com a satisfação material, que por óbvio nunca será saciada, pois sempre surgirão produtos novos a serem consumidos e vendidos ao  seu subconsciente pela arma da propaganda.
Sua mente está programada para receber informações do que é indispensável consumir. Somos alvos 24 horas diárias por propagandas totalmente invasívas, vindas da televisão, outdoors, rádio, internet, dos ídolos, até mesmo pelos belíssimos designes feitos para encantar e conquistar consumidores. A lavagem cerebral é constante, e os agentes são vítimas de outros agentes, que são vítimas de outros agentes. É um ciclo que deve ser quebrado.
Antes de se obter a cura, é necessário descobrir que se está doente. Leiam a notícia do link abaixo. A forma em que é escrita não gera alarme algum, temos um excesso de expressões técnicas, e pouco argumento fático. Porém não é necessário muito esforço para se reconhecer o absurdo.
Se os recursos são escassos como afirmam, por que desperdiçar o pouco que resta? E saibam, isto NÃO É CRIME.
Brasil queima gás equivalente ao consumo do Rio Notícia http://www.power.inf.br/pt/?p=6705
Autor: André Zanardo

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